domingo, 17 de março de 2013

O que é Geografia?




                                          

                        O que é Geografia?



A Geografia é uma ciência que tem por objeto o espaço; não o espaço cartesiano, mas o espaço criado através das relações entre o homem e o meio, envolvendo os aspectos dialéticos e fenomenológicos.
Há muitas interpretações do que seria o objeto geográfico. Tanto as que consideram o espaço como um "teatro" da ação humana quanto os que o consideram como um produto da interacção homem - natureza. Se há um consenso na Geografia é que não existe consenso quanto à definição de seu objeto.

Há tantas visões quantos forem os geógrafos, algumas com maior orientação para a Geografia Física, outras para Geografia Humana. Cada uma dessas orientações é uma visão do mundo, e cada Geografia particular privilegia este ou aquele aspecto. Evidentemente, há temas mais ou menos abrangentes, passíveis de ser interpretados pelas mais variadas ópticas.

Uma definição simples, mas abrangente, poderia ser: Geografia é o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial e as relações recíprocas dos fenômenos físicos, biológicos e sociais que nela se manifestam.

Fuso horário

Fuso horário

                                    
                                                     
        
As zonas horárias ou fusos horários são cada uma das vinte e quatro áreas em que se divide a Terra e que seguem a mesma definição de tempo. Os fusos horários corrigiram em parte o problema ao colocar os relógios de cada região no mesmo tempo solar médio.
Os fusos horários geralmente estão centrados nos meridianos das longitudes que são múltiplos de 15°; no entanto, como se vê no mapa anexo, as formas dos fusos horários podem ser bastante irregulares devido às fronteiras nacionais dos vários países ou devido a questões políticas (caso da China, que poderia abranger algo como 4 fusos horários, mas obriga todo o país a utilizar o horário de Pequim com evidentes distorções no oeste chinês, onde quando não é inverno o sol nasce por volta das nove horas da manhã).


Horário de verão

Horário de Verão é a alteração do horário de uma região, designado apenas durante uma porção do ano, adiantando-se em geral uma hora no fuso horário oficial local. O procedimento é adotado costumeiramente durante o verão, quando os dias são mais longos, em função da posição da Terra em relação ao Sol, daí o nome em português, espanhol, alemão e outras línguas. Em inglês, por exemplo, o termo "Daylight saving time" (Horário de economia com luz do dia, em tradução livre) enfatiza a função prática da operação, enquanto em italiano "Ora legale" (Hora legal), destaca o caráter artificial da medida.
O horário de verão contribui para reduzir o consumo de energia, mas a medida só funciona nas regiões distantes da linha do equador, porque nesta estação os dias se tornam mais longos e as noites mais curtas. Porém nas regiões próximas ao equador, como a maior parte do Brasil, os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano e a implantação do horário de verão nesses locais, traz muito pouco ou nenhum proveito. Contudo, seu maior efeito é diluir o horário de pico, evitando assim uma sobrecarga do sistema energético. Críticos do horário de verão alegam que a medida afeta o chamado relógio biológico das pessoas, principalmente das mais velhas, com prejuízos à saúde.


Fusos horários brasileiros

 

 

O território brasileiro, incluindo as ilhas oceânicas, possui três fusos horários, todos a oeste do meridiano de Greenwich (longitude 0°). Em cada faixa de 15° entre pares de meridianos ocorre a variação de uma hora. Isso significa que o horário oficial no Brasil varia de duas a quatro horas a menos em relação à hora de Greenwich (GMT). O primeiro fuso (longitude 30° O) tem duas horas a menos que a GMT. O segundo (45° O) tem três horas a menos e é a hora oficial do Brasil. O terceiro fuso (longitude 60° O) tem quatro horas a menos. O fuso que tinha cinco horas a menos em relação à GMT deixou de existir em 24 de abril de 2008, quando a Lei Federal nº 11.662 reduziu a quantidade de fusos horários do Brasil para três. São eles



Os pontos extremos do brasil

                            Os pontos extremos do brasil


O Brasil é o maior país da América do Sul, localiza-se numa posição centro oriental da América do Sul.  A atual área territorial brasileira de 8.547.403,5 km² corresponde a:

1,6% da superfície total da Terra. Ocupa o 5º lugar no mundo, O país de maior área territorial é a Federação Russa com 17.075.400 km2, em 2º vem o  Canadá com  9.970.610 km2, em seguida em 3º a  China e seus  9.571.300 km2 , ficando em 4º os  Estados Unidos  com uma área de 9.372.614 km2;
O território brasileiro representa 6% das terras emersas do globo;
Ocupa 20,8% do continente americano, 0 que lhe garante 0 3º lugar, antecedido por Cana­dá e Estados Unidos.
Se consideramos apenas a área continua dos Estados Unidos, isto e, sem o Alasca e o Havaí sua área cai para  7.852.155 km2, nesse caso 0 Brasil fica com a  2º colocação.
Ocupando 47,7% da área da  América do Sul, é o maior país seguido por Argentina (2.780.272 km2), Peru (1.285.216 km2) e Colômbia (1.141.748 km2).
O Brasil e cortado ao norte pela linha do Equador e ao sul pelo Tropico de Capricórnio. Possui 93% do seu território no hemisfério sul e 92% na zona tropical.
Os limites territoriais do Brasil totalizam 23.086 km, dos quais 7.367 km são de litoral com o Ocea­no Atlântico e 15.719 km de fronteiras com os países da América do Sul, com exceto com Chile e do Equador.

Os pontos extremos do Brasil




Norte - nascente do Rio Ailã, no Monte Caburaí, em Roraima;
Sul- Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul;
Leste - Ponta do Seixas, na Paraíba;
 Oeste - nascente do Rio Moa, na Serra Contama­na, no Acre.
As distâncias máximas entre os pontos extremos norte e sul (4.394 km) e leste e oeste (4.319 km) são enormes e quase equivalentes.

A formação do território brasileiro

                                            A formação do território brasileiro 


        

      Mapa de ocupação estabelecido de acordo com o Tratado de Tordesilhas.
O território do Brasil ocupa uma área de 8 514 876 Km². Em virtude da extensão territorial, o Brasil é considerado um país continental por ocupar grande parte do continente da América do Sul. O país se encontra em quinto lugar em tamanho de território.
A população brasileira está irregularmente distribuída, pois grande parte da população habita em região litorânea do território, onde se encontram as maiores cidades do país. Isso nada mais é do que herança histórica, a forma com que o Brasil foi povoado, os primeiros núcleos urbanos surgiram no litoral.

Até o século XVI o Brasil possuía apenas a área estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494 por Portugal e Espanha, tratado que dividia as terras da América do Sul entre Portugal e Espanha.

Os principais acontecimentos históricos que contribuíram para o povoamento do país foram:

No século XVI: a ocupação se limitava ao litoral, a principal atividade econômica desse período foi o cultivo de cana para produzir o açúcar, produto muito apreciado na Europa, a produção era destinada a exportação. As propriedades rurais eram grandes extensões de terra, cultivadas com força de trabalho escrava. O crescimento da exportação urbanizou o litoral com os primeiros centros urbanos, as cidades portuárias.
Século XVII e XVIII: foram marcados pela produção pastoril que adentrou a oeste do país, e também pela descoberta de jazidas de ouro e diamante nos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Esse período foi chamado de aurífero, no qual fez surgir várias cidades.
Século XIX: a atividade que contribuiu para o processo de urbanização foi a produção de café, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Essa atividade contribuiu para o surgimento de várias cidades.







As invasões holandesa

                                                             


As invasões holandesas


 
                                    


Os holandeses reagiram rapidamente, concentrando seus esforços no controle das fontes dos produtos que negociavam. Surgiu assim, em 1602, a Companhia das Índias Orientais. Essa empresa, de porte enorme, se apossou dos domínios coloniais portugueses no Oriente. Em decorrência dos êxitos desse empreendimento, os holandeses criaram, em 1621, a Companhia das Índias Ocidentais. Esta ficou encarregada de recuperar o controle do açúcar brasileiro e monopolizar o seu comércio nos mercados europeus.
Para controlar a produção e comercialização do açúcar era necessário ocupar e se apoderar de partes do território colonial brasileiro onde ele era produzido. Desse modo, contando com uma frota composta de 26 navios e 500 canhões, os holandeses iniciaram sua primeira invasão do Brasil em 1624. Atacaram a cidade de Salvador, na época o centro administrativo da colônia. Mas, um ano após terem chegado, foram expulsos, sem grandes dificuldades.
Uma segunda tentativa de invasão se deu em 1630, dessa vez em Pernambuco. Os holandeses conseguiram conquistar as vilas de Olinda e Recife. Houve combates, mas os invasores holandeses resistiram e estabeleceram o controle de uma extensa parte do litoral brasileiro que ia do Sergipe ao Maranhão. A Companhia das Índias Ocidentais nomeou um governador para administrar o domínio recém conquistado, que ficou conhecido como o Brasil-holandês.